31 de janeiro de 2006

THEODOR BILHARZ EM UM SELO POSTAL


THEODOR BILHARZ ON A POSTAGE STAMP


[ELVIO ARMANDO TUOTO: Autor deste artigo]
[NÃO AUTORIZO CÓPIA]

A imagem mostra selo postal emitido no Egito, em 1962, em comemoração aos 100 anos do falecimento do anatomista e parasitologista alemão Theodor Maximillian Bilharz (1825-1862).

Aos 25 anos de idade, Bilharz foi ao Egito, onde permaneceu até o resto de sua vida, tornando-se professor no Hospital Kasr el Aini da Universidade do Cairo.

Descreveu a esquistossomose (ou esquistossomíase), a qual recebeu o epônimo ainda utilizado em alguns países, de bilharzia ou bilharziose.

Theodor Bilharz descobriu o helminto trematódeo Schistosoma em 1851, mas não conseguiu evidenciar a diferença entre as espécies atualmente conhecidas como S. mansoni e S. hematobium.

Em 1853 descobriu que o nematóide Ancylostoma causava anemia e a doença chamada de "clorose egípcia" (comum em mulheres adolescentes no século XIX e inexistente em nossos dias)./eat


[ELVIO ARMANDO TUOTO: Autor do conteúdo escrito desta postagem - 2006]
[NÃO AUTORIZO CÓPIA]
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Um comentário:

Anônimo disse...

A anemia ancilostomótica recebeu os nomes de clorose do Egito, anemia dos mineiros, caquexia africana, anemia intertropical, amarelão e opilação; estes dois últimos no Brasil.
Fonte: Luís Rey, in:
Rev. Soc. Bras. Med. Trop. vol.34 no.1 Uberaba Jan./Feb. 2001